Porque lançar uma edição limitada?

Essa é uma pergunta que muitos motociclistas devem fazer. Porque a Dafra lançou a Kansas 250 como uma edição limitada?

Eu postarei aqui 2 hipóteses dos motivos que levaram a Dafra optar por essa escolha, baseado no que já li na rede por diferentes fontes e conversas com outros motociclistas.

Hipótese 01: Teste de público para o lançamento da Horizon 250

Essa é uma possibilidade a qual eu acredito. Atualmente as marcas mais tradicionais do mercado não se interessam pelo público das motocicletas custom de pequeno porte.

A Honda que possui alguns modelos bem interessantes no exterior como a Rebel 250 ou a descontinuada Shadow 400 lançou aqui no Brasil apenas a Shadow 600 (alias, moto muito interessante) e agora tem somente a Shadow 750 e modelos custom de maior cilindrada.

A Yamaha tinha em sua linha de cruisers a (belíssima) Virago 250 e a (estupenda) Virago 535, mas agora em seus modelos atuais existe somente a Dragstar 600.

As motos citadas acima produzidas na atualidade nem de longe chegam ao alcance dos bolsos do público das motos custom de baixa cilindrada.

A Suzuki que tinha a (sem sal) Intruder 200, agora produz somente a Intruder 125.
Nota: Chamo a Intruder 200 de sem sal por não parecer nem de longe com suas "irmãs mais velhas" Intruder 800 e Intruder 1400.

Por fim, sobrou a nós somente as motos da Garinni, Sundow, Fym, Kasinski entre outras.

Salvo um ou outro modelo exibido acima, o mercado das motos custom de baixa cilindrada no Brasil estava bem carente.

Então, para fazer um teste de aceitação desse público, lançaram a Kansas 250 como edição limitada para verificar a viabilidade de colocarem a Horizon no mercado nacional.

Mas porque não lançar a Horizon de uma vez?

Dizem que a Horizon tem mais itens de série que a Kansas (apesar da semelhança nas fotos publicadas na internet). Pensando dessa forma, sai mais em conta lançar uma moto mais "crua" para teste do que uma moto com maior custo de produção.

Hipótese 02: Mudança das leis de fabricação no Brasil

Essa é outra hipótese considerável.

Quem é proprietário da Kansas 250 já sabe. O modelo da Moto é 2009, mas o ano de fabricação é 2008. Considerando isso, imagina você produzir quase 1000 unidades de uma motocicleta e de repente a lei muda e diz que você deve produzir somente motos com injeção eletrônica.

Você vai perder toda uma produção? Óbvio que não! Lança no mercado como uma edição limitada e pronto. Afinal de contas a moto é muito bonita, isso é fato.

Bom, é isso que eu penso a respeito.

e você, o que acha?

Aguardo a opinião de vocês.

Abração!